Tendência na Europa e nos Estados Unidos, o co-living pode ser o futuro da moradia para jovens profissionais e para quem chegou à terceira idade
Morar em grandes cidades custa caro, e em São Paulo não é diferente. Uma tendência mundial está mudando a configuração das moradias e dando oportunidade a quem deseja viver nos centros urbanos ou em imóveis maiores e melhor equipados. O co-living, que na tradução livre do inglês significa viver junto, é a prática de compartilhar o espaço com outras pessoas.
Também conhecido como cohousing, o co-living já é muito disseminado em países da Europa e nos Estados Unidos, e agora começa a se tornar uma realidade no Brasil. Neste artigo, vamos explicar a fundo o conceito de co-living, além de dar dicas de como viver em uma moradia compartilhada e mostrar as opções que o mercado imobiliário já oferece para quem pensa nesta solução.
Nesse artigo você irá encontrar:
- O que é co-living?
- Como achar alguém para dividir apartamento?
- Co-living como opção de moradia compartilhada para idosos
- Busca um apartamento bem localizado? A Loft te ajuda a encontrar!
O QUE É CO-LIVING?
A demanda crescente por moradia nas grandes cidades tem levado a novos estilos de morar. Se pensarmos sobre o que é co-living, pode ser que logo venha à mente jovens estudantes dividindo uma casa, a chamada república. Mas esta tendência tem diferenças importantes em relação a imóveis compartilhados por universitários.
O conceito de co-living tem a ver com pessoas que escolhem morar juntas, e não necessariamente que estão ali por necessidade. Na república, geralmente a motivação para dividir o apartamento é redução de gastos – é possível morar melhor e mais próximo da faculdade pagando menos do que se morasse sozinho.
Nos casos de co-living, a configuração mais comum que encontramos é a de profissionais, já estabelecidos em suas profissões, que decidem compartilhar a moradia e construir uma rede de apoio. É possível se tornar parte de uma moradia compartilhada já estabelecida ou se juntar a outras pessoas para construir uma do zero.
Já existem empresas e incorporadoras de olho na tendência de co-living. Elas constroem e administram condomínios destinados a quem deseja compartilhar a casa com outras pessoas, geralmente gente que você não conhecia até então. Aqui está mais uma diferença para as repúblicas, nas quais é mais comum morar com amigos.
Nos condomínios de co-living mundo afora, como em Nova Iorque e Londres, por exemplo, há áreas comuns completamente equipadas, como lavanderia e sala de jogos, além de quartos mobiliados. Estima-se que em Nova Iorque já existam mais de 25 mil quartos alugados no esquema de co-living. O público jovem é quem mais procura esses espaços, onde se paga relativamente pouco para morar em excelentes regiões da cidade.
“Em situações de co-living, utilitários e wi-fi estão incluídos, assim como uma série de comodidades, como serviços de limpeza da casa e festas com buffet”, diz um artigo da Vox. As empresas de co-living estariam focando em cidades onde há um número significativo de trabalhadores de tecnologia e design, especialmente interessados na moradia compartilhada.
O co-living chega como uma modalidade interessante para poupar dinheiro e, ainda assim, viver no centro. Além de gerar a oportunidade de conhecer pessoas para construir novas relações, pessoais e profissionais,e combater a solidão que pode vir junto à vida nas grandes cidades.
COMO ACHAR ALGUÉM PARA DIVIDIR APARTAMENTO?
Se no exterior já existem muitas empresas especializadas em montar imóveis para co-living, no Brasil o caminho de como achar alguém para dividir apartamento é um pouco diferente. Embora estejamos chegando com a tendência dos co-livings em prédios de moradia compartilhada ultramodernos, é mais fácil encontrar vagas de co-living em imóveis mais antigos e maiores.
Uma maneira de se habituar à ideia de moradia compartilhada pode ser dividir apartamento com amigos e, depois, convidar outras pessoas para morar junto – há grupos nas redes sociais para promover esses encontros. O objetivo é que os moradores criem um senso de comunidade e vivam em harmonia, mesmo com quem não conheciam até então.
É claro que é preciso estabelecer alguns acordos para que a convivência funcione e para evitar atritos desnecessários. Separamos algumas dicas para dividir apartamento de forma saudável que são indispensáveis para quem deseja morar em um co-living:
1) SUJOU, LAVOU
Louça suja é a campeã de desentendimentos entre quem mora sob o mesmo teto. Em uma situação de co-living, pode ser que haja até 12 pessoas vivendo juntas. Imagine o caos se ninguém limpar o que sujou? Isso vale para louça, eletrodomésticos, mesas e eventuais sujeiras pelo chão. Para uma limpeza mais profunda, é recomendado que a casa tenha um funcionário para faxinar as áreas comuns.
2) REGRAS SAEM, ENTRAM OS ACORDOS
Os moradores de co-livings geralmente são pessoas adultas e em atividade profissional. Com isso em mente, se torna mais interessante estabelecer acordos de convivência, e não regras. As questões da casa podem ser discutidas em reuniões periódicas, que podem ser semanais, quinzenais ou mensais. O consenso é sempre a melhor saída.
3) DIVISÃO DE TAREFAS
Em casas com muitos moradores, pode ser interessante dividir as tarefas por grupos. Por exemplo, um grupo cuida das contas, outro da manutenção do imóvel, outro do abastecimento de comida. Assim, ninguém fica sobrecarregado e o co-living é construído com organização.
4) BOM SENSO NUNCA É DEMAIS
Não é por que as pessoas escolheram estar em uma moradia compartilhada que você pode obrigá-los a suportar suas manias. Gosta de ouvir música alta? Só coloque caso os outros moradores também gostem, ou espere para quando estiver sozinho em casa. É fumante, mas há outras pessoas que não são? Não fume nas áreas comuns. Bom senso e respeito com o espaço alheio são a chave para o co-living funcionar.
CO-LIVING COMO OPÇÃO DE MORADIA COMPARTILHADA PARA IDOSOS
A população de idosos está aumentando progressivamente no mundo. Com uma maior expectativa e qualidade de vida, essa parte da população pode ser tornar o novo foco do co-living, com moradia compartilhada para idosos.
Apesar da forte ligação com filhos e netos, muitas pessoas com mais de 60 anos desejam levar uma vida independente e ativa. Quanto mais envelhecemos, no entanto, mais cuidados precisamos. É aí que a rede de convívio formada em um co-living pode beneficiar a terceira idade.
Na Europa, países como a Espanha já possuem comunidades voltadas aos idosos. São co-livings no estilo condomínio de casas, onde cada pessoa tem seu imóvel, mas convivem nas áreas comuns. Os vizinhos criam uma rede de apoio e amizade, e se ajudam sempre que necessário.
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Apesar de ainda pouco difundido no Brasil, o co-living é uma tendência que vem para ficar. Como mencionamos, uma das formas de colocá-lo em prática é buscando um apartamento bem localizado e encontrando pessoas que também desejem viver em comunidade.
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Fonte: https://blog.loft.com.br/co-living/